Era a mãe na imensa floresta.
As suas crias floresciam em cores,
Olhando hoje o que só lhe resta,
De que valeram os tantos primores ?
Seus galhos grandes e retorcidos,
Ainda falam do seu passado.
Dos belos dotes, hoje esquecidos,
Dos doces frutos tão desejados.
Das velhas folhas soltas no outono,
Como se lágrimas em vendavais.
Ah! Velha árvore o seu abandono
Melancolia é o que me traz.
Carleone Filho
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